quinta-feira, 30 de julho de 2009

A natureza feminina e o sexo.


A mulher reage frente ao sexo de uma maneira totalmente distinta das reações do homem. A sexualidade feminina é muito mais complexa que a masculina, não só em seus aspectos físicos, como também no emocional e no psicológico. É freqüente a tendência da mulher buscar que o ato sexual se desenvolva dentro de um clima que envolva compromisso emocional, onde seus sentimentos e seu desejo possam ser expressados livremente. Mas além do psíquico, existe toda uma série de condicionamentos sociais que determinam a forma da mulher se conduzir frente ao sexo.

A mulher, vítima dos preconceitos sociais?
Nossa sociedade tem valores muito arraigados no que se refere às condutas que deve determinar o desempenho de cada sexo, ou seja, do homem e da mulher. Isto conduz ambos os sexos a certas exigências que geram insatisfação e desgosto, sendo causas de traumas que impedem o desenvolvimento sexual pleno, tanto do homem, quanto da mulher. Estas são as principais vítimas dos preceitos sociais no que diz respeito à desfrutar plenamente do sexo. Outro fator que pode interferir no prazer ou na insatisfação da mulher é a segurança que lhe passa o seu parceiro. Se a mulher se sente segura sua entrega é mais espontânea e livre de preocupação, o que conseqüentemente pode levar a um estado de relaxamento e prazer. Já foi constatado que a maioria das mulheres que têm dificuldades para excitar-se estão preocupadas com o futuro de seu parceiro, ou ainda, com algum outro tipo de preocupação, como o medo de engravidar, por exemplo. Uma questão hormonal
Por outro lado, o organismo dita suas próprias leis. Os hormônios são fundamentais para a vida sexual. O equilíbrio de todas eles assegura a harmonia sexual da mulher, pois não só lhe proporcionam um estado de ânimo sereno, como também uma atividade sexual favorável. Em contrapartida, quando se perde a estabilidade química podem aparecer problemas. Isso pode acontecer em presença de estados depressivos, durante a TPM, ou qualquer estado emocional alterado. Há ainda de se levar em conta que a mulher tem os seus níveis de hormônios alterados em função freqüentemente em função da sua possibilidade de ser mãe. A complexidade do comportamento sexual está presente na natureza feminina. Encontrar um parceiro que compreenda estes altos e baixos no ânimo e no comportamento da mulher pode lhe garantir um bem-estar sexual e uma vida mais plena e feliz.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Onde há amor, há fartura e sucesso.


Há Muito Tempo Atrás

Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas, sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu, e então perguntou:
- Acho que não os conheço, mas devem esttar com fome. Por favor, entrem e comam algo.
- O homem da casa está? Perguntaram.
- Não, ela disse, está fora.
- Então não podemos entrar.
À noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu.
- Vá, diga que estou em casa e convide-os a entrar.
A mulher saiu e convidou-os a entrar.
- Não podemos entrar juntos. Responderam.
- Por que isto? Ela quis saber.
Um dos velhos explicou-lhe:- Seu nome é Fartura.
Ele disse apontando um dos seus amigos e mostrando o outro, falou:
- Ele é o Sucesso e eu sou o Amor.
- Agora vá e discuta com o seu marido quual de nós você quer em sua casa.
A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito.
Ele ficou arrepiado e disse: - Neste caso. Vamos convidar Fartura. Deixe-o vir e encher nossa casa de fartura.
A esposa discordou:- Meu querido, por que não convidamos o Sucesso?
A cunhada deles ouvia do outro canto da casa, e sugeriu:
- Não seria melhor convidar o Amor?
- Atentamos pelo conselho da nossa cunhada.
Disse o marido para a esposa.
- Vá lá fora e chame o Amor para ser nossso convidado.
A mulher saiu e perguntou aos três homens:
- Qual de vocês é o Amor ?
Por favor, entre e seja nosso convidado.
O Amor levantou-se e seguiu em direção a casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no.
Surpresa a senhora perguntou-lhes:
- Apenas convidei o Amor, por que vocês entraram?
Os velhos homens responderam:
- Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o Amor, onde ele for iremos com ele.


Onde há amor, há também fartura e sucesso!!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Desânimo prolongado pode ser sinal de distimia.


"Tristeza não tem fim, felicidade, sim..." Esse famoso verso da bossa nova composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes podia ser a trilha sonora da distimia, doença definida pelos psiquiatras como transtorno de humor acompanhado de depressão leve e crônica, com dois ou mais anos de duração.

Apesar de não ser uma depressão grave, habitualmente a distimia aparece associada com outros tipos de problemas de personalidade. Os mais comuns: desânimo para fazer atividades que gostava de fazer, tristeza e irritabilidade sem causas aparentes.

Como tais características podem ser confundidas com o jeito de ser da pessoa, o doente, em geral, só toma consciência da distimia depois que outras doenças associadas se manifestam, como a depressão aguda, alterações de sono e de apetite.

"Se a pessoa tem uma tristeza que considera exagerada, se sente um extremo desânimo e isso está perturbando os acontecimentos normais do dia-a-dia, como trabalho e relações sociais, e trazendo um sofrimento psicológico significativo, uma dor grande na alma, tem de procurar uma consulta médica", afirma o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, chefe da disciplina de Psiquiatria Clínica da Unifesp (Universidade Federal de SP).

Para combater a "dor na alma", o tratamento consiste, basicamente, em remédios antidepressivos acompanhados de psicoterapia.

Os psiquiatras estimam que de 3% a 6% da população mundial possa ser vítima da distimia. Não há uma única causa para o aparecimento da distimia. Os fatores hereditários, como em outras doenças psiquiátricas, e psicossociais são possíveis fontes que contribuem para o surgimento.

Texto de Fábio Mazzitelli - Folha On line

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Doenças psicossomáticas (Somatização)


O que é?

Doenças psicossomáticas (a palavra somatos, em grego, significa corpo) são manifestações orgânicas que podem ser provocadas ou cujos sintomas podem ser agravados por problemas mentais ou emocionais. É um processo pelo qual a pessoa “transfere” para o organismo a carga emocional decorrente de algum problema que está vivendo. A conseqüência, muitas vezes, é o surgimento de uma doença ou o agravamento de uma já existente. Em outras palavras, é quando a pessoa, por não saber expressar suas emoções e externalizar seus conflitos de forma adequada, acaba por armazenar suas tensões em seu corpo.

Isso desencadeia processos no organismo, gerando o estresse que, em longo prazo, provoca o aparecimento de doenças. “Todos nós já percebemos que, quando passamos por momentos importantes de tristeza, ansiedade, raiva e problemas afetivos, nosso organismo reage. Conflitos que não encontram espaço para serem resolvidos na mente são transferidos para o corpo”.
Carência ou doença real?

As doenças psicossomáticas surgem em momentos de muita ansiedade, estresse e frustração. E são bastante comuns em pessoas “implosivas”, que não costumam extravasar os sentimentos, guardando para si sentimentos como dor e mágoa. Assim, a tensão causada por eles se acumula no organismo e, uma hora, “explode”, causando manifestações do organismo. E aí, aparecem doenças como síndrome do pânico, gastrite nervosa, asma, úlcera, artrite e problemas dermatológicos ou sexuais.



Texto de Olga Inês Tessari, Psicóloga e Escritora.

sábado, 18 de julho de 2009

Dores "inexplicáveis"?



Algumas dores que não podem ser atribuídas – pelo menos, não completamente – a uma origem orgânica são experimentadas com mais frequência por pessoas com depressão, segundo estudo da Universidade Johannes Gutenberg de Mainz, na Alemanha. E, assim como as mulheres sofrem mais de depressão, essas dores também são mais frequentes nelas.

No estudo, 308 pacientes foram entrevistados sobre seu estado de saúde, sintomas de dor, ansiedade em relação à doença, reações quando doentes, apoio social que recebem, estresse psicológico e outros aspectos; além de serem avaliados por um médico quanto aos sintomas de dor relatados. E os pesquisadores descobriram que "até 80% dos sintomas relatados nas práticas da clínica geral eram somatoformes" (não-explicados em termos médicos).

Os pesquisadores explicam que esses sintomas não são "fruto da imaginação" dos pacientes. "Sintomas somatoformes são reais; eles afetam a qualidade de vida, e podem também causar distúrbios clinicamente relevantes que podem requerer tratamento psicológico, como terapia cognitiva comportamental".

Os distúbios somatoformes são, muitas vezes, confundidos com hipocondria, e não envolvem apenas dores, como também tontura, sensações de hipersensibilidade em vários lugares do corpo, fadiga e exaustão. Segundo os especialistas, nem todos que relatam esses sintomas são diagnosticados com distúrbios somatoformes, pois isso depende da gravidade dos problemas psicológicos e do quanto os sintomas afetam a qualidade de vida.

Considerando os resultados – que indicam que "há uma ocorrência significativamente maior de dor somatoforme em várias partes do corpo em pacientes com depressão existente ou que sofriam depressão nos últimos 12 meses, do que pacientes sem depressão" –, os pesquisadores concluíram que pacientes que relatam dores "clinicamente inexplicáveis" tem grandes chances de terem depressão.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Elas vivem para o namorado. PARTE 2


Na maior parte das vezes, não dá nada certo despejar sobre uma única pessoa os próprios pensamentos, a TPM, as tristezas e alegrias, enfim, tudo o que compõe o dia-a-dia. O receptor de tanta informação se sente carregando um peso. Os amigos estão aí, entre outras coisas, para que a gente tenha com quem dividir o que se passa na nossa vida. Com o tempo, a garota que vive em função do namorado vai se tornando desinteressante para ele não só porque se transforma em uma pessoa absorvente e dependente, mas também porque não tem boas histórias para contar – afinal, tudo o que ela vive é ao lado dele. É o caso, por exemplo, da menina que, todo fim de semana, em vez de ir ao cinema quando o namorado vai jogar futebol, prefere ficar na arquibancada da partida.

“Esse perfil carente é mais comum, principalmente, entre mulheres traumatizadas pela separação dos pais ou pela ausência deles”, diz a psicóloga Mara Pusch, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “O pior é que muitas vezes elas se sentem insatisfeitas com o amor do outro, porque o que querem, na verdade, é suprir uma falta. E a solução não está ali.”

Elas vivem para o namorado.


Parece brincadeira, mas o caso é muito sério!

Quando vira doença

O amor patológico, ou dependência do parceiro amoroso, é semelhante ao vício em drogas. Segundo a psicoterapeuta Eglacy Sophia, do Hospital das Clínicas de São Paulo, quem sofre disso se fecha e não sente mais vontade de falar com ninguém, só com o namorado. “Longe dele, a pessoa está sempre infeliz”, explica. Grupos como o Mulheres que Amam Demais Anônimas (Mada) oferecem terapia para tratar do problema. Mais informações: www.grupomada.com.br

sábado, 11 de julho de 2009

Quanto valem seus olhos?


Certa vez, José que era um jovem muito pobre e humilde andava triste pelos cantos, quando recebeu a visita de um anjo.

O Anjo lhe disse:

- Por anos eu tenho ouvido as suas reclamações, você se acha injustiçado porque nasceu pobre, mas hoje eu vim pra tornar você uma pessoa muito rica.

Então o anjo com um monte de dinheiro disse:

- Bem, vamos lá. Se dinheiro é o que te faz feliz, pago um milhão de reais pela sua perna direita.

José olhando para a perna disse:

- Ah, a perna não dá não né.

- Bem, se vai te fazer falta a perna, então você faz bem em rejeitar a oferta. Que tal 10 milhões pelos seus braços ?

José se viu rico com uma casa grande, relógio de ouro, mas também se viu num carro importado sem os braços.Então disse:

- não, não não não, meus braços não, meus braços não

- Bem vejamos, se você prefere os braços e não troca pelos 10 milhões faz bem. Vou dar a última oportunidade, 100 milhões de reais pelos seus olhos.

- 100 milhões, caramba, eu vou ser milionário, porém cego né. O seu anjo, vamo esquece tudo, pára pára, vamo esquece tudo isso.

- Ah José, então agora você vê o quanto é rico. Eu poderia oferecer – lhe todo o dinheiro deste mundo e você continuaria a rejeitar as minhas propostas. Aprenda que você nasceu rico e é dono de imensa fortuna.
"Você faz suas escolhas, e suas escolhas fazem você"

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Porque sofremos tanto? (amor e paixão)


Não sofremos pelo amor... Sofremos pela paixão.

A diferença entre amor e paixão:

Paixão: do latim passione = sofrimento, sentimento excessivo; afeto violento; entusiasmo, cólera, grande mágoa; vício dominador; alucinação; sofrimento intenso. (lembra-se? PAIXÃO de Cristo)

Paixão, já no vocabulário grego deriva de paschein, padecer uma determinada ação ou efeito de algum evento. É algo que acontece à pessoa independente de sua vontade ou mesmo contra ela. De paschein deriva pathos e patologia. Pathos designa tanto emoção como sofrimento e doença.

Amor, na verdade, é um só, a diferença está no que as pessoas julgam estar sentindo. Muitas pessoas interpretam EMOÇÔES fortes como sendo amor, porém o SENTIMENTO verdadeiro não causam brigas, ciúmes, inveja, discórdia, nada disso decorre do verdadeiro amor.

Esse tipo de sentimento é resultado do nosso “EU”, da nossa vontade, dos nossos desejos, enfim, do nosso egoísmo e nada mais além disso. O sofrimento nunca será sinal de amor. Quando o amor é real ele “tudo espera, tudo crê, tudo suporta... O verdadeiro amor jamais acaba”.

Enfim, Paixão é emoção e Amor sentimento.

Você pensa que emoções e sentimentos são sinônimos?

Quando é Amor o que você sente, não importa por quem ou pelo quê, a sensação é tão agradável, que você não sente o mínimo desejo de se livrar dela.

O Amor é sentimento. Sentimento faz bem.

Quando é ódio, você pode notar que é como se o seu peito se fechasse, o ar parece ser insuficiente para sua oxigenação. A respiração fica ofegante e curta. É uma sensação horrível.

O ódio é emoção. Emoção faz mal.

É comum confundirmos pessoas sentimentais com pessoas emotivas e pensamos que é a mesma coisa, mas não é. A pessoa sentimental não sofre, mas a emotiva sim.

Emocionar-se é "doer-se", Emoção é ruído... Sentimento é silêncio.

A paixão é emoção e, só por isso, faz tanto estardalhaço, tanto estrago no continuar das coisas. Há quem mate "em nome do Amor", mas há um engano pois... A paixão pode fazer matar, mas o Amor não.

Há um incontável número de coisas que sentimos e que são confundidas, ora com sentimento, ora com emoção. São emoções: ódio, a inveja, o ciúme, vingança, ressentimento, a culpa, a mágoa, a raiva, e por aí a fora.

Você notou como tudo isso é denso, pesado, sufocante?

As emoções nos prendem, os sentimentos nos libertam.

Acreditar e agir!



Um viajante ia caminhando em solo distante, às margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. Então a voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.

Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo.Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.

Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.
O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remou com toda força.
O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que
estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.

Então o barqueiro disse ao viajante:

"Esse porto se chama Realização dos sonhos. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e AGIR para que possamos alcançá-lo!"