quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Realidade x Sonhos.


A cada instante escolhemos pensamentos, decidimos caminhos, revelando o volume das nossas necessidades. Distraídos, alimentamos fantasias e acariciamos ilusões, brigamos por elas acreditando realmente que representem nossa felicidade. A visita oportuna da verdade nos faz reciclar valores, modificar idéias, aprender novas lições, caminhar para frente desenvolvendo nosso mundo interior.


Esse pensamento acima, além de objetivo retrata muito bem a maneira como nos "tratamos", vivemos em uma divisão, de realidade e sonhos. Dentro de um "padrão" de vida onde algumas pessoas têm o preparo ideal para enfrentar dificuldades que irá encontrar pela frente, tanto em seus relacionamentos como na vida profissional e familiar, é verdade, tudo nós não temos e contratempos são uma realidade dentro da nossa vida, aceitar isso não significa que você é fraco ou não tem personalidade, mas se trata do primeiro passo para que possa entender, compreender e viver de uma maneira um pouco mais harmoniosa consigo mesmo, e automaticamente se relaciona bem com o ambiente.
Outras pessoas já com algum tipo de “desequilíbrio” dentro de suas bases têm muitas dificuldades de aceitar ou entender algumas coisas... A balança acabou pendendo para um lado só, e tanto essa pessoa pode ser "bem sucedida" profissionalmente, mas seu lado emocional um problema não conseguindo se relacionar com outras. O fato de estar "bem" profissionalmente não justifica esse desequilíbrio para o lado emocional, até porque quando menos esperar isso irá afetar outros lados em breve, acaba se tornando uma coisa mascarada. O mesmo se aplica a quem tem muitos relacionamentos, amigos (as) e namorados (as) são amigos de todas as horas e no romantismo não há melhor, em contrapartida são pessoas que não conseguiram se encontrar dentro de suas necessidades.
O pensamento acima cita muito bem isso quando diz que, distraídos, alimentamos fantasias e acariciamos ilusões, brigamos por elas acreditando realmente que representem nossa felicidade.

E realmente brigamos por elas mesmo, acreditamos tanto que passa a ser nossa verdade absoluta, nos torna cego e nos faz fugir de nossas responsabilidades, satisfaz nosso ego, porém não satisfaz nossas necessidades reais.

Quem está certo, o realista ou o sonhador?

Resposta: Nenhum dos dois.

Confundiu agora? Isso mesmo, nenhum dos dois... Não há necessidade de generalizar, porque não podemos sonhar, imaginar, mas também saber e entender que a realidade é um fato de nossas vidas.
Que tal ter os dois consigo? Ótimo não é? Sinal de poder?

Não! Só tem uma maneira de aprender,

Conhecimento.


"Conhecimento real é saber a extensão da própria ignorância." (Confúcio)


"Conhecer não é demonstrar nem explicar, é aceder à visão." (Antoine de Saint-Exupéry)

OBS: prestem atenção na foto do texto, onde vocês aplicariam a relidade e os sonhos.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Valores Pessoais.

Abraham Maslow, professor de Havard, comentou que todos os seres humanos nascem com um senso inato de valores pessoais positivos e negativos. Somos atraídos por valores pessoais positivos tais como justiça, honestidade, verdade, beleza, humor, vigor, poder (mas não poder abusivo), ordem (mas não preciosismo ou perfeccionismo), inteligência (mas não convencimento ou arrogância). Da mesma forma, somos repelidos por injustiça, morbidez, feiúra, fraqueza, falsidade, engano, caos etc. Maslow também declara que valores pessoais positivos são definíveis somente em termos de todos os outros valores pessoais positivos - em outras palavras, não podemos maximizar qualquer virtude e deixar que ela contenha quaisquer valores pessoais negativos sem repulsa.
Por exemplo, a beleza que está associada com o engano se torna repulsiva. A justiça associada com a crueldade é repulsiva. Esta capacidade inata de sentir atração ou repulsão é o fundamento da moralidade - em outras palavras, sentimentos bem entendidos formam a capacidade interior com a qual nascemos para chegar ao que pensamos ser bom/mau e certo/errado.
Em cima desse assunto, existe uma enquete em andamento:
Você acha que valores como a comemoração do natal está se perdendo aos poucos?
Que é fato que antigamente algumas profissões, datas comemorativas e cumprimentos como, Bom dia, boa tarde eram usados frequentemente e vistas como referência.
Família ja esta dando lugar a produções independentes, ou morar só esta sendo ligado a independência, tranquilidade. Bom, não podemos dizer que não é coerente, mas também não podemos negar que o individualismo esta ganhando a corrida contra o coletivismo.
É incrível como a liberdade e o limite juntos, dão um ótimo resultado.
O que acham?

Enquete.

Nessa mundo tão globalizado, os estilos de vida estão dando as caras!

Tribo?

Fuga?

Ou um modo extrovertido ou protestante de encarar as coisas?

Cada um tem a sua resposta, mas na nossa enquete deu que as tribos são mais um estilo de vida do que própriamente uma fuga.

66% optaram por ser um estilo de vida.
33% optaram por ser uma forma de fuga.

Agradeço a participação de todos!

Não esquecam da próxima enquete, que tem ligação com o natal.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Paciência. (Arnaldo Jabor)


Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma 'lady' solta palavrões e berros que lembram as antigas 'trabalhadoras do cais'... E o bem comportado executivo?
O 'cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma 'mala sem alça'. Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é 'ansioso demais' onde ele quer chegar?Qual é a finalidade de sua vida?Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você?Onde você quer chegar?Está correndo tanto para quê?Por quem?Seu coração vai agüentar?Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?A empresa que você trabalha vai acabar?As pessoas que você ama vão parar?Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...


NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL.

SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Depressão


O próprio nome já diz, uma pressão para baixo um transtorno que pode ser caracterizado por baixa energia, sentimento de tristeza prolongado, irritabilidade, falta de interesse nas atividades diárias, perda de prazer, alteração no sono, dificuldade de concentração, pensamentos de morte, sentimentos de inutilidade negativismo e culpa. A depressão pode ser causada por uma combinação de fatores tais como: desequilíbrio químico no cérebro, herança genética, características psicológicas e situações emocionais estressantes. Muitas pessoas com depressão não procuram tratamento porque ficam constrangidas ou pensam que vão superar sozinha o problema. Ainda existe uma crença de que a depressão é uma "característica de pessoas frágeis". Mas o tratamento com medicamentos associados a psicoterapia podem ajudar muito.

Em cima do conceito de Blaise Pascal (1623 - 1662) Filósofo francês, irei passar a definição de angústia do próprio, talvez isso defina bem a depressão do que chamamos de "pessoas frágeis".

O que entendemos por pessoas frágeis? Pessoas fracas, fisicamente, medrosas e etc. Segundo Pascal o homem é vazio sendo preenchido conforme suas experiências de vida, só que nessa corrida se encontra algumas adversidades que fazem parte, mas não são bem compreendidas e aceitas pelo homem, então o mesmo busca o socorro nas coisas exteriores automaticamente abandonando a si mesmo.

"O inferno não é o outro, o inferno somos nós mesmos, pois jamais poderemos estar quietos conosco mesmo, uma vez que nosso ser verdadeiro traz a marca do nada, o traço do vazio".

Esse pensamento acima de Pascal, retrata bem o cotidiano de um homem que busca no exterior algo que cubra momentaneamente sua impotência consigo mesmo, pois na vida somos presas de diversas paixões, paixões por coisas, pessoas, símbolos, crenças. Acreditamos que tudo isso seja nossa realidade e então nos dedicamos ao máximo, inconscientemente abandonando "nossa vida".

Quando nos frustramos, decepcionamos... Pois isso acontece porque acreditamos veemente naquilo que depositamos nossa "fé", que seria nossa "verdade absoluta", nos voltamos a si, a nossa vida e descobrimos um vazio enorme. Sem estruturas emocionais, profissionais... Sem relacionamentos equilibrados, o homem encontra-se com que há de pior, é como se olhasse no espelho e visse a marca do nada.

"Nada é tão insuportável ao homem, quanto estar em pleno repouso, sem paixões, sem negócios, sem divertimento, sem atividades. Ele então sente seu nada, seu abandono, sua insuficiência, sua dependência, sua impotência, seu vazio. Imediatamente sairá do fundo de sua alma o tédio, o negrume, a tristeza, a aflição, o despeito, o desespero".

Esse outro pensamento de Pascal, reflete bem como é o homem sem suas "andanças" e "atividades", quando o homem se priva disso, posteriormente de seu preenchimento. Bloqueia suas experiências "evitando" assim possíveis frustrações, decepções, derrotas ou até mesmo o medo de errar.

Quando nos viramos para si mesmos, nos tornamos o centro de nossa própria atenção, conseguimos construir uma base, uma estrutura para conseguirmos metas e direcionamentos em nossas vidas. Tão logo percebemos que muita coisa muda, não só em nós, mas no externo, as amizades, o lado profissional e os relacionamentos... Tornam-se, mas firmes maduros.


Pensem nisso.


Como estamos? Chegamos onde queremos? Aliás,...


Onde queremos chegar?

domingo, 14 de dezembro de 2008

Tribos urbanas: Fuga ou Estilo de vida?


As tribos urbanas ou metropolitanas são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer rede de amigos com base em interesses comuns. Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Um exemplo conhecido de tribo urbana são os punks. Segundo Maffesoli, o fenômeno das tribos urbanas se constitui nas "diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este".
A expressão "tribo urbana" foi cunhada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, que começou usá-la nos seus artigos a partir de 1985.
Uma breve descrição do que seria uma "tribo urbana", para entendermos a nossa atual enquete: "As tribos são uma forma de fuga dos adolescentes?
Nos dias de hoje é muito comum nas ruas das grandes metrópoles, grupos de adolescentes com estilos diferentes, variados e bem extravagantes... Uns demonstram e defendem ações como a paz, amor, respeito e outros o oposto como a violência, anarquia e manifestos destrutíveis.
Por que ocorre o aumento do número de tribos no atual momento? Pode ser que as pessoas estão aceitando mais e bancando um estilo de vida que descobriu dentro de si mesmo, ou as pessoas veêm na figura da tribo como uma maneira de se manifestar sem repressões por saber que existe pessoas com os interesses em comum.
Segundo especialistas, a maioria das tribos servem como válvula de escape. Principalmente tribos que são constituídas por adolescentes. A maioria dos casos envolve a complicada estrutura familiar, muitos tem características em comum: Pais separados, violência dentro de casa, desigualdade social, falta de comunicação e disciplina por parte dos pais.
ps: Deixem a opinião de vocês na enquete e no comentário.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Pensamento e ação.


Algumas pessoas disseram ser muito difícil, a enquete atual: "O pensamento quando ruim, é tão pior quanto a ação?"
Dentro desse assunto decidi escrever algumas coisas sobre, experiências e conceitos de alguns pensadores. Com certeza irá ajudar muito na compreensão de um dos assuntos mais discutidos desde época dos pré socráticos, Demócrito - primeiro materialista (460 a.C. - 370 a.C.) e Anaxágoras - primeiro dualista (500 a.C. - 428 a.C.), até os dias de hoje.
O pensamento revela-se como uma vibração no corpo mental que se comunica com a matéria externa e produz um efeito. Portanto, o pensamento em si é uma força real e definida, e o interessante é que todos nós possuímos esse poder.
Se acostumarmos nossos corpos mentais com certo tipos de vibrações, eles aprenderão a reproduzi-las com facilidade e prontidão. Se pensarmos um certo tipo de pensamento hoje, amanhã será mais fácil repetir o mesmo pensamento. Se alguém começa a pensar mal dos outros, logo se torna fácil pensar pior, e torna-se mais difícil pensar no bem deles.
E de alguma maneira, esse pensamento pode definir quem somos, quem vamos ser, ou até mesmo, o que estamos sendo. Depressões, estresse, dores e alergias que até mesmo dermatologistas desconhecem, podem fazer parte desse pensamento, dessa "ação". Psoríase é a mais conhecida delas, cremes, tratamentos... não há ainda alguma coisa em que se pode dizer que é ideal para melhoria. Em uma discussão recente entre psicólogos, dermatologistas e outros profissionais da saúde interessados, pude presenciar o dircurso de alguns dermatologistas indicando as pessoas que possue Psoríase, além de cremes prestar atenção no modo de vida que estão levando, estresse, hábitos. Um pouco estranho vindo de um dermatologista, mas de uma maneira responsável e correta.
A ciência ja comprovou que pensamentos bons ou ruins, liberam químicas e informações de nosso cérebro, nosso organismo reage de maneira diferente de acordo com os pensamentos, e isso influencia diretamente em nossas ações para o externo e tal como, reações em nosso próprio corpo.
Por que engordamos tanto? Por que sai algumas manchas na nossa pele?
Essas perguntas entre outras, hoje em dia será respondida com a palavra da moda: ANSIEDADE.
E o que vem antes da ansiedade? Por que estamos ansiosos? O que eu quero?
É uma pergunta que cada um tem que fazer a sí mesmo!
"Homem, conhecer-te a sí mesmo" ja disse o grande filósofo Sócrates, e uma frase na qual o autor é desconhecido mas que marcou muito: "Muito sabe quem conhece a própria ignorância"
Essa é a maneira de eliminar esse problemas? Talvez... Mas muito relatos de pessoas que apresentavam problemas de saúde, como algumas doenças de pele, depressões e até mesmo o cancêr... Conseguiram de alguma maneira se livrar desses males. Como? Para a ciência ainda é uma incógnita, mas o fato é que essas pessoas mudaram todo um hábito de vida que tinham, comportamentos, ações e pensamentos também.
Falem de seus sentimentos, compartilhem segredos... A vida é muito maior do que pensamos!
Temos da vida o reflexo de nossos próprios pensamentos.
Nós somos o que pensamos.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Enquete.


Agradeço a todos a participação nas enquetes.


Deixo em aberto também, sugestões, críticas...


Quanto a enquete anterior, se interrogava sobre a metafísica, se o "pai" era: Sócrates, Platão, Parmênides ou Aristóteles.


A resposta é Aristóteles. Abaixo segue uma breve explicação sobre o assunto.


A Metafísica é uma das principais obras de Aristóteles e o primeiro grande trabalho sobre a própria metafísica. O objeto de investigação da Metafísica não é qualquer ser, mas do ser enquanto ser. Examina o que pode ser afirmado sobre qualquer coisa que existe por causa de sua existência e não por causa de alguma qualidade especial que se tenha. Também aborda os diferentes tipos de causas, forma e matéria, a existência dos objetos matemáticos e Deus.


Foto: Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.)


Um grande abraço a todos, e não esqueçam de votar na próxima enquete.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A essência que faz a diferença.


Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas... Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou: - Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros? O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse: - Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

O samurai



Perto de Tóquio vivia um grande Samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen-budismo aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do Samurai, estava ali para aumentar a sua fama.
Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos - ofendendo inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que seu mestre aceitou tantos insultos, os alunos perguntaram:
"Como o senhor pôde aceitar tanta indignidade? Por que não usou sua espada mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"
Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? perguntou o Samurai.
A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos - disse o mestre. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A vaquinha...


Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita... Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar: sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: "Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?" E o senhor calmamente respondeu: "Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios e a outra parte nós produzimos queijo e coalhada para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo."
O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: "Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali à frente e empurre-a, jogue-a lá embaixo." O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.
Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos, até que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar àquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los. E assim o fez. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e, chegando lá, foi logo recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. O caseiro respondeu: "Continuam morando aqui." Espantado, o discípulo entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): "Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?" E o senhor, entusiasmado, respondeu: "Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que podíamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora!"
Esta é uma história apenas ilustrativa, é claro que ninguém deve sair por aí empurrando a vaquinha dos outros, o sentido conotativo desta história diz que todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Nós devemos expandir nossas habilidades e conhecimentos, estarmos sempre aprendendo coisas novas e se desenvolvendo para que um dia, se esta "vaquinha" cair num precipício, você tenha tantas outras vaquinhas, que a perda não lhe fará diferença.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quando me amei de verdade. (Charles chaplin)



Quando me amei de verdade, compreendi que eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então pude relaxar, e hoje sei que isso tem nome:
AUTO-ESTIMA.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia e meu sofrimento emocional, não passa de um sinal que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é:
AUTENTICIDADE.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece, contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de:
AMADURECIMENTO.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não esta preparada inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é: RESPEITO.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De inicio minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama:
AMOR PRÓPRIO.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é:
SIMPLICIDADE.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei menos vezes. Hoje descobri a:
HUMILDADE.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece! Hoje vivo um dia de cada vez...Isso é:
PLENITUDE.

Quando me amei de verdade percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa e aliada. Tudo isso é:
SABER VIVER!

“A FELICIDADE NÃO DEPENDE DO QUE NOS FALTA, MAS DO BOM USO QUE FAZEMOS DO QUE TEMOS”.

sábado, 29 de novembro de 2008

Simples assim.


Uma noite, um velho índio contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas.
Ele disse: - Meu filho, a batalha é entre dois lobos dentro de todos nós. Um é mau: .........é a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o orgulho falso, a superioridade e o ego.
O outro é bom: .........é a alegria, a paz, a esperança, a serenidade, a humildade, a bondade, a benevolência, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.
O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avô: - Qual o lobo que vence?
O velho simplesmente respondeu: - O QUE VOCÊ ALIMENTA.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A Arte de não adoecer (Drauzio Varella)



SE NÃO QUISER ADOECER, FALE DE SEUS SENTIMENTOS... Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo, repressão de sentimentos degenera até o câncer. Vamos desabafar, confidenciar, partilhar intimidades, segredos, pecados. Diálogos, falas, palavras são poderosos remédios, excelente terapia.

SE NÃO QUISER ADOECER, TOME DECISÃO... A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

SE NÃO QUISER ADOECER, BUSQUE SOLUÇÕES... Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Prefere a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energias negativas, que se transforma em doença.

SE NÃO QUISER ADOECER, NÃO VIVA DE APARÊNCIAS... Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar impressão de que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho, está acumulando toneladas de peso, uma estátua de bronze com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas, ter muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

SE NÃO QUISER ADOECER, SE ACEITE... A rejeição a si próprio, a ausência de auto-estima, faz com sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, ser aceito, aceitar as criticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

SE NÃO QUISER ADOECER, CONFIE... Quem não confia não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

SE NÃO QUISER ADOECER, NÃO VIVA SEMPRE TRISTE... O bom humor, a risada, o lazer e a alegria recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. O bom humor nos salva das mãos do doutor. Alegria é saúde e terapia.

Deu certo sim! Sempre da certo...



Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa: - Ah, terminei o namoro… - Nossa, quanto tempo?- Cinco anos… Mas não deu certo… Acabou- É não deu…?Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?E não temos esta coisa completa.Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.Tudo nós não temos.Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele, Pele é um bicho traiçoeiro.Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona… Acho que o beijo é importante… E se o beijo bate… Joga-se… Se não bate… Mais um Martini, por favor… E vá dar uma volta.Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.Nada de drama.Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?O legal é alguém que está com você por você. E vice versa.Não fique com alguém por dó também, ou por medo da solidão.Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?Gostar dói, você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer… A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta... Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar.Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.Nem todo beijo é para romancear.Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.Enfim… Quem disse que ser adulto é fácil?

Somos livres.



A cada instante escolhemos pensamentos, decidimos caminhos, revelando o volume das nossas necessidades.

Distraídos, alimentamos fantasias e acariciamos ilusões, brigamos por elas acreditando realmente que representem nossa felicidade.

A visita oportuna da verdade nos faz reciclar valores, modificar idéias, aprender novas lições, caminhar para frente desenvolvendo nosso mundo interior.

Essas são as voltas que a vida dá.

Um dia você aprende.


Um dia você aprende que, nem todas as pessoas são como você. Cada pessoa pensa e age de um jeito, as vezes de um jeito que lhe agrada, as vezes não! falam coisas que magoam e até faz você mudar de opinião! Ou coisas que alegram, que você perde até o chão!

As coisas não serão sempre as mesmas… Sua vivência irá somar a cada dia, e isso vai fazer com que as coisas se tornem diferentes, ai você começa a entender e perceber que tudo se encaixa, como um quebra cabeça.

Tudo no seu tempo!

Sobre as pessoas.



As pessoas são presentes de Deus para mim.Já vêm embrulhadas, algumas lindamente; outras de modo menos atraente.Algumas foram danificadas no correio; outras vêm por "entrega especial". Algumas são desarmadas; outras hermeticamente fechadas.Mas o presente não é a caixa e sim o que está dentro dela, esta é uma importante descoberta.É tão fácil cometer um erro a esse respeito! Julgar o conteúdo pela aparência...Às vezes, o presente é aberto com facilidade. Às vezes é preciso de ajuda. Talvez porque tenham medo.Talvez porque já tenham sido magoadas antes e, não queiram ser magoadas de novo.Pode ser que já tenham sido abertas e depois jogadas fora. Pode ser que agora se sintam mais como "coisas" do que "pessoas humanas...”.
Sou uma pessoa: como todas as outras, também sou um presente.Deus encheu-me de uma bondade que é só minha.E, contudo, às vezes tenho medo de olhar dentro da minha caixa.Talvez eu tenha medo de me desapontar...Talvez eu não confie em meu próprio conteúdo.Ou pode ser que eu nunca tenha realmente aceitado o presente que eu sou... Todo encontro e relacionamento entre pessoas é uma troca de presentes...O meu presente sou eu. O seu presente é você.Somos presentes um para o outro.

Descobrir alguém leva tempo.




Pena que somos superficiais e desistimos facilmente frente ao primeiro desencanto. Como é bonito às vezes parar e analisar as pessoas, seus relacionamentos, suas atitudes, enfim, seus detalhes.
A cada análise descobrimos novas dimensões do coração humano. Partilho com você algo que descobri por meio do ofício de observar: percebi que cada vez mais as pessoas são intolerantes, impacientes e propensas a rotular as outras. Poucas têm paciência com o outro e muitas, se não alcançam respostas imediatas, desistem da pessoa.
Descobrir alguém leva tempo.
Pena que somos superficiais e desistimos facilmente frente ao primeiro desencanto.
Não é porque a pessoa não sorriu ou porque tenha um defeito latente, que temos o direito de encarcerá-la em um rótulo infeliz. Garanto que muitas vezes você também não conseguiu fazer o bem que queria, nem conseguiu sorrir como queria, tampouco conseguiu amar como desejava, e o que é pior: reagiu como não queria reagir e fez o que não queria fazer. Mas tentou. Mesmo que o resultado tenha sido o insucesso, você tentou acertar.
Acredito que todos querem ser bons e felizes, todos lutam por isso. Ninguém é infeliz porque quer, mas nem todos conseguem ser o que desejam. Quem lhe garante que palavras ásperas não é um pedido de socorro de alguém que recebeu pouco amor na vida e que pede desesperadamente que você a ensine a amar. Pode ser que as atitudes que o irritam sejam prova do esforço mais profundo de um coração querendo sinceramente fazer o bem. Mesmo que o amor que você recebe não seja aquele que você queria, nem do jeito que queria... É amor.
Pode ser que os gestos de amor que são repugnantes para você seja o tudo que o outro pode lhe dar. Precisamos aprender a acolher o que o outro pode nos oferecer hoje, valorizando o que ele nos oferece. Não podemos ser cruéis a ponto de destruir em nós aqueles que não nos agradam.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Qual é a sua escolha para hoje?





As escolhas norteiam o nosso dia a dia, a partir delas poderemos atuar para ser melhor, nos mantermos no mesmo patamar ou até mesmo dar uma escorregada e caminhar para trás... E verdade! São nossas as escolhas.
São elas as responsáveis pelo que somos, fomos ou vamos ser. São elas que nos fazem evoluir ou manter o padrão, a crescer com as descobertas ou nos enterrarmos nos comportamentos repetitivos, a nos auto-conhecer e nos manter em relacionamentos para que não tenhamos de nos olhar.
A cada momento há uma escolha! Complexo isso não? Mas repare, até a não escolha, é uma escolha! Ou seja: não temos saída. O fato de existirmos já nos faz todo o tempo exercitar o que queremos ou não queremos a cada momento, quem queremos ou não queremos na nossa vida. A quem vamos nos dedicar, ou não, com o que temos de mais precioso... Nosso tempo!
E nesse contexto, se não escolhermos seremos escolhidos. E isso infelizmente, nem sempre atenderá nossas expectativas mais intensas.
Se tempo é vida e, portanto, não volta atrás, não podemos sair por ai recolhendo o tempo que demos ao outro, a uma causa, a uma escolha. Ele simplesmente passa e não volta! O que temos que fazer então, é ficar atentos presentes, vivos. Não devemos continuar a eleger de qualquer maneira o que fará ou não parte das nossas vidas.
É preciso foco, tempo, análise e reflexão para tudo o que praticarmos. Tudo bem que nem sempre vamos conseguir essa qualidade. Algumas vezes vamos mesmo ligar o “piloto automático” e, nesse caso seja “o que Deus quiser”. O que não vale é ficar o tempo todo no piloto automático enquanto a vida, os amores, os relacionamentos passam... Se agirmos dessa forma, não vamos aprender com o que esta acontecendo, vamos nos condenar a repetir e repetir a não escolha, ou a escolha mais complicada, por muitos e muitos anos.
E porque fazemos isso? Por que não paramos para compreender a escolha, a opção que estamos vivenciando a experiência? Difícil responder. Pode ser porque não aprendemos, não sabemos que são nossas as escolhas. Pode ser por preguiça, por medo, etc, etc. E isso não tem absolutamente nada a ver com a disposição. Não quer dizer que não tenhamos disposição para o trabalho, para os amigos, para o lazer, para a família, para o parceiro. Nem tempo!
Arranjamos esse tempo. Nos dividimos em 1.000 para atender a tudo e a todos e, na contrapartida, não ter de pensar em nós, ou melhor, não escolher para nós. Esse tipo de atitude tem impacto direto em nossos relacionamentos. Toda vez que for mais fácil, ou menos doloroso, nos ocupar do outro do que de nós vamos ter um problema. Os sonhos, projetos vontades, desejos, tudo do outro é do outro. Não importa se parece ter mais cor, mais importância, mais diversão... Não é nosso. Podemos incluir tudo isso na nossa vida, mas, para tanto, é preciso ter uma vida.
O outro sempre irá se apaixonar pelo que fazemos de nós e não pelo que fazemos dele. Normalmente, o outro pode se cuidar muito bem. Ele sabe fazer escolhas, manter-se firme nos seus sonhos, nas suas conquistas e evoluir. E nós? Quando será que vamos ter tempo para olhar, e escolher o que realmente nos importa? Dar-nos tempo, vida, atenção.
Talvez seja este um bom momento para questionar tudo. A casa, os amigos, o estilo de vida, o parceiro, o trabalho, os estudos, o cotidiano! Como estamos? Chegamos aonde queremos? Aliás, aonde queremos chegar?
Pare, responda sinceramente a você mesma e... Faça a sua escolha.

As SUAS escolhas!