terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O paradoxo do nosso tempo.


Hoje temos casas maiores, porém famílias menores.
Mais conforto, mas menos tempo.
Temos um grau educacional maior com mais conhecimento, mas menos entendimento humano sadio e menos capacidade de julgamento.

Nós temos mais especialistas, mas mais problemas.
Mais medicina, mas pior saúde.
Rimos despreocupadamente muito poucos, ficamos com raiva depressa, nos levantamos muito tarde, lemos muito pouco, ficamos demais à frente da TV e somos menos escrupulosos.
Multiplicamos os nossos patrimônios, mas reduzimos os nossos valores.
Falamos demais, amamos pouco e mentimos com frequência crescente.
Aprendemos como se ganha a vida, mas não como vivê-la.
Temos anos para viver, mas não sabemos como acrescentar anos a nossa vida.
Temos prédios mais altos, mas temperamentos mais rasteiros.
Temos estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreito.
Gastamos mais, mas adquirimos menos.
Compramos mais, usufruímos menos ainda.
Fomos e voltamos da lua, mas temos dificuldade em atravessar a rua para bater um papo com o nosso vizinho.
Desintegramos o átomo, mas não o nosso preconceito.
Escrevemos mais, aprendemos menos, planejamos mais, realizamos menos.
Aprendemos a apressar, mas não a esperar.
Temos salário mais alto, mas moral mais baixa.
Fabricamos mais computadores, para armazenamos mais informações, produzir mais cópias para termos menos comunicação pessoal.
Temos mais quantidade ao invés de qualidade
Estes são os tempos de fast food e de grandes homens com pouco caráter.
Mais tempo livre, mas menos lazer, mais artes culinárias, mas pior alimentação.
Dois ordenados, mas mais divórcios.
Casas mais bonitas, mais lares desfeitos.

A vida são momentos para se desfrutar e não para sobreviver.
Reconheça que cada dia, cada hora e cada minuto são únicos.

2 comentários:

Anônimo disse...

se si serve...serviu. Beijos

Anônimo disse...

Reconheço que cada hora são minutos únicos. Reconheço também minha inconstância, talvez seja esta busca pelo pensar,esta minha inquietude. O partilhar, o conversar tem sido ótimo.E o reconhecer foi porque eu quis....risos. Beijos