segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

As quatro loucuras. (Roberto Shinyashiki)


A revista Isto é, perguntou ao Dr. Roberto Shinyashiki uma certa vez em uma entrevista:
- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus, isso é verdade?

A sociedade quer definir o que é certo.
São quatro loucuras da sociedade:

A primeira: é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda: Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira: Você tem que comprar tudo o que puder, o resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer às coisas.

As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar a praia ou ao cinema.
Quando era recém formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais.
Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei à vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz”.
Eu sentia uma dor enorme por não fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, ou por não ter comprado isto ou aquilo, mas sim de ter ESPERADO MUITO TEMPO OU PERDIDO VÁRIAS OPORTUNIDADES PARA APROVEITAR A VIDA.
Todos, na hora da morte... Dizem se arrepender de ter ESPERADO MUITO TEMPO OU PERDIDO VÁRIAS OPORTUNIDADES PARA APROVEITAR A VIDA.
Aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Pense...

Alguma coisa semelhante em tua vida?

2 comentários:

Anônimo disse...

Mais do que interessante, serviu direitinho. Beijocas.

Elizabete Martins disse...

A lição da vida é compreendermos que não há certo ou errado, há o que se há que aprender...e, no momento da morte o mais terrivel e entender que não aprendemos o que era preciso por termos ficado atados aos pre-conceitos ilusórios do "certo/errado" socialmente aceito.